sábado, 23 de outubro de 2010

Vivenciar, errar, aprender, viver....

A todos cientistas :-)

“Agora eu aprecio o quanto eu aprendi errando. Posso mudar minhas concepções quando me defronto com um argumento racional, sem que essa mudança pareça puramente semântica ou que eu espere que passe desapercebida. Será que o mesmo ocorre com um religioso, general, burocrata, advogado, médico ou político, que nunca estão permitidos errar? Não é de estranhar que aprendem tão lentamente.
Estou agradecido de ter uma profissão na qual o fato de se equivocar é equivalente a um aumento no conhecimento."

COHN, M. Annual Review of Immunology, 12, 2,1994

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nova AmorCrusp - Eleições dia 05 e 06/10

Chapa Nova Amorcrusp, eu apoio, eu voto, eu participo dela!*
"Nos corredores do CRUSP" - Novembro/2009
   
  "Fortalecer os mais diversos grupos para que na "Diversidade" se forme uma "Unidade"
 

       Votar na chapa Nova Amorcrusp é escolher um grupo que quer prezar pela representatividade do cruspianos. Não nos consideramos como opositores de pessoas ou de grupos, mas sim da falta de diálogo criada por aqueles que se dizem ser nossos representantes e muitas vezes não criam laços de diálogos, desconsiderando a disponibilidade dos horários da maioria dos moradores. Nos consideramos a  “cara” dos cruspianos, porque assim como vocês nós trabalhamos, estudamos, vamos às festas. O que queremos é otimizar a participação de todos  nas decisões dos espaços coletivos. Estabelecer teto máximo de horário nas assembléias não significa minar as discussões.  Pelo contrário, queremos implantar uma maior periodicidade das assembléias com pautas mais distribuídas, Isso pode garantir uma participação mais efetiva dos moradores, principalmente daqueles que se dizem descontentes com os horários.
Acreditamos que a animosidade criada por grande parte dos moradores também pode ser revertida com a criação de várias comissões e uma maior transparência antes e após os gastos financeiros, viabilizada por decisões coletivas. Como exemplo, poderíamos ter priorizado a compra de bicicletas de qualidade, ao invés de quantidade. É só verificar: em poucos dias boa parte delas nos deixou a pé, OPS, quero dizer, nos deixou na mão.
Diante dos fatos expostos acreditamos que a mobilização por questões mais amplas e importantes, como a reivindicação por mais vagas e transparência nas escolhas dos cruspianos, não pode fazer com que deixemos de lado outras necessidades mais básicas do dia-a-dia dos “JÁS CRUSPIANOS”. Lutar por mais vagas será a nossa luta, mas também reivindicar uma  maior qualidade de vida dos atuais moradores será nossa bandeira!
A retomada de experiências de gestões anteriores como o Centro de Línguas e viagens com fins integrativos serão repensadas. Um espaço de línguas por que? Há professores querendo ensinar e  estudantes querendo aprender. Há outros exemplos de “qualidade de vida cruspiana” que foi esquecida nos últimos anos. E o projeto VideoCrusp com exibições de filmes nos fins de semana, por que não implantá-lo novamente? E as recepções de boas-vindas  dos novos cruspianos com exibição do vídeo sobre o histórico do Crusp e confraternização? Esse é um exemplo de experiência que ocorreu em 2005 e ajudou a integrar muitas pessoas. É claro, tudo isso, todas decisões, ressaltando mais uma vez, passarão por decisões do coletivo.
Outras propostas seriam a realização de feiras mensais ao estilo economia solidária: troca de produtos alimentícios ou não, livros, roupas, calçados, dentre outros. A elaboração de oficinas artesanais, culturais e educacionais seriam ótimos espaços de troca de experiências humanitárias e profissionais: aprender a fazer trufas, culinária vegan, artesanato, elaboração de materiais educativos, armazenagem de alimentos, etc.
Além disso queremos levantar a bandeira ambiental através de uma das medidas mais básicas e paleativas: a reciclagem. Você sabia que desde o começo do ano temos cicléias compradas pelo Coseas para serem implantadas nos blocos? Agora, basta reatarmos o diálogo pelos responsáveis específicos por isso e implantarmos as mesmas, não deixando as medidas virem de uma forma verticalizada.  Conscientizaremos e ouviremos a posição e oposições dos moradores antes de tomar qualquer medida de implantação de projetos.
O USPÃO entrará em pauta em nossa gestão. Colocaremos em Assembléia as múltiplas possibilidades de melhorar esse espaço e a qualidade do atendimento. Conversar com o locatário para nortear as mudanças seria uma das possibilidades. Outra delas seria a busca de um diálogo com a Incubadora da USP para a possível implantação de uma nova forma de gestão da padaria/mercado. Como exemplo uma cooperativa: mais justo para os empregados, onde o lucro não seria o objetivo principal do empreendimento, mais justo para os moradores – preços, qualidade e variedade dos produtos, incluindo opções para parcela significativa de vegetarianos de nosso coletivo.
  Enfim, por que não propor para os moradores espaços para discussões de grupos mais diversos possíveis como a questão da diversidade sexual e implantação de grupos de oração universitários, como exemplo, já presentes em outras unidades da USP? Fortalecer os mais diversos grupos para que na Diversidade se forme uma Unidade, eis o que acredito.


*Vanderson Cristiano de Sousa